O amarelo é verde
O verde é branco
O branco é cor-de-rosa
O cor-de-rosa é a mistura do azul com o preto
O azul inexiste sem o preto
O contrário não é válido
As cores fazem cartazes
Bolhas de sabão
Sabão lavam as mãos, mas não a alma
A aquarela muito diluída - destoa
Sem tom perdemos a fala
E se falamos muito é porque não observamos as cores
O vermelho é assim vergonhoso
O bege extravagante. quase indecente
Cada um faz suas concepções
E nas ações temos tintas perdidas
Pinto de laranja a ponte rachada de Outono
Pinto de jasmin a flor turquesa
O branco morreu na paz
O preto na guerra
O amarelo no sol tardio
Aquarela,
Ela,
A inovar e nos deixar as cores da esperança que gira, gira, sempre gira
Henrique Pires
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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