Drummond sempre eterno te vejo
Sempre a espera da palavra
Esta cálida, lida ao desejo
E em seus sentidos, decifrada
Drummond poeta-menino
De alcances inimagináveis
Nasceu do aço de Itabira
E reside agora na pouca casa
Drummond presente te sinto
Na percepção das imagens
Desse, de outro tempo
Tão igual, tão honesto ao passado
Drummond sempre eterno te sigo
Em vão não posso copiar-te
És único poeta que sorri
Assim sem mais alarde
Drummond se fosse menos magnífico
Poderia eu e tantos outros poetas
Na curva do tempo calar-te
Henrique Pires
sábado, 14 de março de 2009
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